Em 1943, Abelardo Barbosa de Medeiros, locutor da Rádio Clube de Niterói, chamava a atenção com seu programa O Cassino da Chacrinha, que invadia a madrugada anunciando números musicais em meio a uma festa que só existia em sua imaginação. Muitos pensavam que o programa era transmitido de um cassino na pequena chácara onde funcionava a emissora. Logo, o Cassino da Chacrinha transformou-se no Cassino do Chacrinha e o pernambucano nascido em 20 de janeiro de 1916 jamais se livrou do apelido. Com a experiência do rádio, Chacrinha chegou à TV em 1957: “Eu vim para confundir, não para explicar”, anunciava. Fazendo programas com participação do público, o Velho Guerreiro desfilou a Discoteca do Chacrinha e A Hora da Buzina por diversas emissoras, brigando com a censura, inventando bordões, criando as chacretes e faturando com shows. Quando morreu, em 30 de junho de 1988, havia criado uma legião de admiradores. E uma certeza: “Quem não se comunica se trumbica”.
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