Se o pós-modernismo existe, o Radiohead é uma prova de que ele chegou ao rock. O grupo, que no início parecia ser uma versão britânica mais angustiada do que foi o REM nos anos 80, destacou-se no britpop ao juntar a herança do chamado art-rock, de grupos como o Pink Floyd, com elementos do rock alternativo dos anos 90. O resultado foi um som melódico e explosivo recheado por letras pessimistas sobre infelicidades, paranóia, solidão e alienação. As canções do Radiohead revelam influências tão paradoxais como o punk e o progressivo e misturam sons que lembram tanto o grunge do Nirvana como o jazz de Miles Davis. Mais pós-moderno impossível.
A Pop Art é um movimento artístico, que começou a tomar forma no final da década de 1950 (período do pós-guerra), quando alguns artistas passaram a utilizar o consumo massificado e a maneira como a publicidade bombardeava as pessoas com seus anúncios. Foi uma forma de expressar a sua arte, uma espécie de crítica bem humorada à sociedade de consumo da época. Mesmo como uma crítica, resultou em um resultado bastante interessante. Produtos que eram considerados sem graça ou não tinham qualquer apelo popular, tornaram-se produtos "pop". Andy Warhol se tornou a figura maior desse movimento artístico, a partir da concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual produziu uma série de retrados de ídolos da música popular e do cinema, uma forma de mostrar como essas personalidades públicas eram impessoais e vazias apesar da ascensão social.
